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Texto de Manuel Soares de Oliveira

Publicado

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Por Manuel Soares de Oliveira

Já fiz inúmeras campanhas para vários dos principais partidos políticos em Portugal. E, em todas as campanhas a mensagem dos decisores era sempre a mesma: A publicidade não tem grande relevância na decisão dos eleitores e por isso vamos fazer uma propaganda mais cinzentona pois não queremos ouvir críticas à nossa comunicação.

É mais fácil ser cinzento do que criativo. Se formos criativos estamos sujeitos a críticas enquanto se formos cinzentos podemos passar despercebidos. Mas esse é justamente o problema de ser cinzento: passamos despercebidos. E ao passarmos despercebidos, isto quer dizer que ninguém ligou muito à nossa mensagem.

É este o principal dilema dos políticos aquando decidem aprovar uma campanha. Vou ser ousado e marcar uma posição ou vou fazer uma comunicação mais institucional só para marcar presença?

Na maioria dos casos a resposta é simplesmente marcar presença. Por isso a grande maioria das campanhas políticas são facilmente esquecidas, apesar das enormes verbas que se gastam na sua produção e divulgação.

A campanha da Iniciativa Liberal partiu de várias premissas difíceis de repetir. Um partido desconhecido e que portanto não tinha nada a perder, um partido ainda sem uma imagem formada por isso com campo para desenvolvimento em termos de comunicação e uma equipa dirigente igualmente criativa e ousada.

Nos pontos negativos havia uma ideologia (O Liberalismo) que era desconhecida pela maioria dos portugueses e a tinha total falta de notoriedade.

O caminho não era fácil.

E a juntar a essas dificuldades todas havia ainda a falta de meios financeiros.
Perante estas dificuldades todas, a única solução é a criatividade. Quando só se tem dinheiro pra fazer um outdoor, o melhor é que esse outdoor seja de tal maneira impactante que valha a pena o investimento. É aquela velha estória, quando só se tem uma bala, o tiro tem que acertar mesmo no alvo.
Além disso vivemos na época das redes sociais. Um simples outdoor tem que ser pensado no seu potencial viral de vir a ser partilhado pelo público. Todos os frequentadores das redes sociais procuram conteúdo original e inesperado para partilhar. Por isso, cabe ao comunicador, ter isto em atenção e criar matéria partilhável.

A criatividade diferenciadora vai ser polémica. Por um lado vai receber muitas críticas mas isto é um bom sinal. Significa que no outro lado do espectro há igualmente pessoas que gostaram muito do que viram. Os que gostam são os que menos expõem a sua opinião pois isto os sujeitava igualmente às críticas. É a maioria silenciosa. Mas, se a publicidade for inteligente, esta maioria silenciosa ficará agradada e recompensará o comunicador com o seu voto.

Vivemos numa época de grande polarização de opiniões e em que uma grande agressividade passou a ser a norma. Esta não é uma situação desejável mas é a realidade. Nestes novos tempos os partidos políticos que não forem contundentes nas suas mensagens tornar-se-ão irrelevantes para os eleitores. É preciso ter uma mensagem clara sobre as causas que defende e não ter receio da discussão. Estes são tempos para destemidos.

Nas sábias palavras de Margaret Thatcher

“If you don’t stand for something, you will fall for anything”

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Atualidade

As crianças de Portugal falam ao ATÃO

Ouvimos a opinião de uma criança em cada distrito de Portugal numa tarefa nada fácil para um jornal local.

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DISTRITO DO PORTO

PENAFIEL

CAROLINA   – FUTURA VETERINÁRIA E DEFENSORA DO BEM ESTAR ANIMAL

O meu nome é Carolina, tenho 8 anos, vivo em Penafiel e frequento o 3º ano do ensino básico.

Quando crescer quero ser veterinária porque eu nasci com animais. Eu vejo animais a ser maltratados e não suporto. Mas eu não quero ser só veterinária. Eu quero ir à rua procurar animais de rua e levá-los para a clínica e cuidar deles. O meu sonho é não haver pessoas neste mundo que maltratem animais. Eu sou contra essas pessoas mas quando crescer vou fazer de tudo para não ter pessoas neste mundo assim.

Beijinhos

DISTRITO DE CASTELO BRANCO

CAROLINA MORAIS – FUTURA ASSISTENTE SOCIAL E DINAMIZADORA DO ASSOCIATIVISMO

Carolina Morais, 8 anos, Castelo Branco 

Quando for crescida gostava de ser Assistente Social, para ajudar as pessoas que  precisem de mim.

Gostava de formar uma equipa para criar uma associação onde possa recolher bens  essenciais, angariar dinheiro e ajudar os sem abrigo.

Já vi alguns famosos a participar em causas e outras associações e quando construísse a  minha própria associação, gostava de poder convidar os famosos para ter mais  visibilidade e poder ajudar o maior número de pessoas possível.

Poderão surgir dificuldades, mas eu sei que nunca posso desistir do que eu gosto e deste meu sonho!

Quando for crescida gostava de ser Assistente Social, para ajudar as pessoas que  precisem de mim.
Gostava de formar uma equipa para criar uma associação onde possa recolher bens  essenciais, angariar dinheiro e ajudar os sem abrigo.

Já vi alguns famosos a participar em causas e outras associações e quando construísse a  minha própria associação, gostava de poder convidar os famosos para ter mais  visibilidade e poder ajudar o maior número de pessoas possível.

Poderão surgir dificuldades, mas eu sei que nunca posso desistir do que eu gosto e deste meu sonho!

DISTRITO DE LISBOA

PAULO AFONSO CARREIRA – FUTURO MÉDICO

O que quero ser quando for adulto? Eu quero ser herói!

Olá, chamo-me Paulo Afonso Carreira, vivo em Lisboa e tenho 11 anos e quando eu for adulto quero ser médico, porque eu gosto de ajudar as pessoas e não gosto de ver as pessoas doentes.

Ser médico é uma profissão muito especial, das mais especiais, ou até a mais especial! porque ajuda as pessoas, a se recuperar de doenças e a salvar vidas.

É difícil ser médico?  Eu não sei, mas daqui a alguns anos vou descobrir, mas na minha opinião deve ser difícil porque eu tenho um amigo dos meus pais que é médico e ele está sempre a trabalhar no hospital ou a estudar, para conhecer todas as doenças e tratamentos, por isso eu acho que tenho de estudar muito, mas isso eu já faço!

Os médicos são precisos em todo o mundo pois existem muitas doenças, e tem de ajudar muitas pessoas, como está a acontecer o agora com o Covid-19, têm estado sempre a trabalhar para ajudar as pessoas que precisam mesmo sabendo que curar é difícil. Os médicos têm sido uns heróis, e eu quero ser um desses heróis que ajuda a salvar vidas!

Ser herói não é ter superpoderes ou poder voar, apenas se precisa de ajudar as pessoas que precisam, por isso eu quero ser médico quando for adulto.

DISTRITO DE GUIMARÃES

JOSÉ GUILHERME – FUTURO ENGENHEIRO AEROESPACIAL

José Guilherme, 12 anos, Guimarães

 DISTRITO DE BRAGANÇA

JOANA MARTINS -FUTURA VETERINÁRIA,  CUIDADORA DOS OCEANOS E DO MUNDO
Joana Martins, 12 anos , 6º ano


O que faria para melhorar o mundo?

– Fazer menos poluição.
– As pessoas serem mais bondosas com os animais.
– Não julgar as pessoas pela aparência e respeitar as diferenças.
– Acabar com as guerras.
– Ajudar os sem-abrigo.
– Proteger as florestas.
– Poupar o papel para não se cortarem tantas árvores.
– Ajudar as pessoas idosas.
– Equilibrar o dinheiro entre as pessoas.

Que profissão vai escolher e porquê?

– Veterinária, para cuidar dos animais, especialmente os dos oceanos.

DISTRITO DE VISEU

MARGARIDA MAIA – FUTURA MÉDICA

Margarida Maia, doze anos

Quando eu for grande eu gostava de ser médica porque o meu sonho desde pequena sempre foi tentar ajudar pessoas, tentar fazer com que famílias não percam outros familiares pois imagino o quanto doloroso isso é.

Também gostava de ser médica porque, mesmo sendo muito difícil deve haver momentos inesquecíveis com pacientes e na verdade isso acaba por se tornar incrível porque só vou estar a tentar ajudar quem precisa e essas pessoas acabam por me ajudar também.

DISTRITO DE BEJA

CABEÇA GORDA

GUILHERME SILVA -FUTURO  POLÍCIA, BOMBEIRO E MÉDICO. UM CUIDADOR “BONZINHO” SEMPRE AO SERVIÇO!

Guilherme Silva, 5 anos

Quando for grande quero ser:

POLÍCIA, para apanhar os ladrões e proteger as pessoas. Vou passar multas para quem faz coisas más, quem passa o sinal vermelho e estaciona em cima dos passeios e das passadeiras. Tenho que chamar a atenção às pessoas batem nas casas quando vão com muita velocidade e depois perdem o controlo do carro;

BOMBEIRO, porque apagam fogos, salvam as pessoas e levam-nas para o hospital. Os bombeiros são muito corajosos a subir escadas muito altas e muito fortes para tocar a sirene e a lançar jatos de água;

MÉDICO, porque os médicos cuidam e curam as pessoas quando estão doentes e os doentes que chegam nas “camas de rodinhas” das ambulâncias.

Para mim é importante e quero estas três profissões porque todas salvam pessoas e porque são “bonzinhos”. Os meus trabalhos vão ser perto uns dos outros e eu vou na mota da polícia. Queria ser polícia para acabar com as pessoas más, que fazem mal a outras pessoas e que não roubem nem façam fogos. Queria meter muitas camas na sede dos bombeiros, dos polícias e nos hospitais para as crianças que não têm mãe nem pai. Ia meter muitas mesas, cadeiras e brinquedos e todos os polícias, médicos e bombeiros cuidavam das crianças e lhe davam muito amor. Eu quero ser “bonzinho” com toda a gente.

Quando não estiver a trabalhar nas minhas três profissões quero ser paleontólogo porque eu adoro dinossauros. Eu sou um especialista, sei tudo sobre dinossauros, vou procurar ossos deles em Portugal, os ossos são muito valiosos. Se encontrar ossos vendo-os para o Museu e depois dou o dinheiro às pessoas.

Gosto muito de ser criança, só tenho que brincar, não preciso de fazer reuniões nem coisas “chatas” de adultos, mas quando eu for adulto quero ser muito “bonzinho” e muito simpático nas minhas profissões.

DISTRITO DE FARO

LOULÉ

FRANCISCO SOUSA -FUTURO DESPORTISTA E QUEBRA CORAÇÕES

Olá eu sou o Francisco, tenho 12 anos e vivo em Loulé.

Ainda não pensei muito na minha profissão no futuro, tenho áreas que me interessam, como desporto, ciências, informática.

É um assunto para pensar com calma, tenho a certeza que o desporto vai fazer parte da minha vida porque desde os meus 4 anos que faço competição de BMX, é uma das minhas grandes paixões.

Se aparecesse o Aladino com a sua lâmpada mágica e eu pudesse pedir 3 desejos eu pedia um mundo menos poluído, que a riqueza dos homens fosse mais distribuída e por fim não era mau que todas as miúdas que eu gosto, gostassem de mim! ☺

DISTRITO DE VILA REAL

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO

FRANCISCO SEQUEIRA MONTEIRO – FUTURO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Francisco Sequeira Monteiro, 5 anos

Quando for grande quero ser…

Eu quando for grande quero ser Presidente da República, para os fins-de-semana terem cinco dias e só trabalharmos dois, assim, podemos estar mais tempo em casa com os nossos pais, para brincarmos e fazermos várias atividades.

Mas, nos meus tempos livres, também quero ser bombeiro como o meu pai foi, para poder conduzir os camiões de bombeiros e as ambulâncias, poder apagar incêndios e ajudar as pessoas, subir aos telhados para salvar os gatinhos e tocar a buzina “tinoni, tinoni”.

Se eu pudesse mudar alguma coisa, gostava que também houvesse mar e areia aqui, assim podia brincar todos os dias na praia.

DISTRITO DE SANTARÉM

ALPIARÇA

LOURENÇO-FUTURO YOUTUBER E O RAPAZOLA MAIS SIMPÁTICO DA ZONA.

Lourenço, 8 anos, mora em Alpiarça. “Quando eu for crescido quero ser youtuber. Pretendo divulgar as boas práticas para salvar o planeta e m ele diz quer manter as espécies a salvo”.

O Lourenço é muito brincalhão e adora desporto, para ficar “fitness como o pai e o mano”.   É o  rapazola mais simpático aqui da zona.

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

STELA BORGES -FUTURA DERMATOLOGISTA

O que eu quero para o mundo:
Que acabe a poluição, o racismo, a pobreza…acho que o mundo ia ficar bem melhor assim e seríamos todos mais felizes.

O que eu quero ser quando for grande:
Quero ser dermatologista, porque quero cuidar muito bem da pele das pessoas e claro, só quero o bem para elas.

DISTRITO DE ÉVORA

BEATRIZ MANÇO- FUTURA ATRIZ E ECOLOGISTA

Beatriz Velez Manços, 14 anos, oitavo ano

O que eu gostaria de mudar no mundo é a forma de pensar de nós humanos. A ganância de alguns leva á desgraça dos outros. O mundo deveria ser um sítio puro, limpo e agradável de estar. No entanto a cada dia que passa existe mais destruição para obtenção de recursos por vezes desnecessários. Sermos ecológicos é prioridade. Por fim aos conflitos e educar os povos.

Gostava de ser atriz, porque adoro cinema e representação inspiro-me muito em Harry Potter principalmente e também em várias séries. Se pudesse tava a estudar em Hogwarts 😂

DISTRITO DE SETÚBAL

JOANA GIROTO -FUTURA MAQUIADORA

DISTRITO DA GUARDA

GONÇALO – FUTURO GEÓLOGO

O meu nome é Gonçalo, tenho sete anos e frequento o 2.º ano do ensino básico. Quando crescer, eu quero ser geólogo para poder estudar as rochas. Eu gosto muito de pedras e coleciono-as, escolhendo as que acho mais bonitas e quero estudar as suas formas, cores e texturas. Costumo recolher quartzo, que é um mineral muito comum, em forma de cristal. Eu tenho quartzo branco e rosa. Como vivo num dos nove concelhos incluídos no GeoparK Estrela, tenho, à minha volta, um conjunto de sítios incríveis para explorar.

Para além disto, também quero estudar o dragão-de-komodo que existe num parque natural numa das ilhas do arquipélago da Indonésia, mas, para isso, tenho de ir para lá viver durante um tempo.

Eu gosto muito da natureza e, como sou de Manteigas, tenho muita sorte por viver numa zona ideal para a profissão com que sonho.

DISTRITO DE LEIRIA

GUILHERME SANTOS -FUTURO INFORMÁTICO

Guilherme Santos – 12 anos

Se pudesse mudar alguma coisa no mundo, mudava a escola para os alunos poderem ter aulas de coisas que lhes interessam mais pudessem ser mais úteis no que querem fazer quando forem crescidos.

Quando for mais velho gostava de trabalhar em alguma coisa ligada à informática e a computadores.

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Notícias

O MEU AVÔ REGEDOR- UM TESTEMUNHO DE ABRIL

Publicado

em

Por António Falcão

Quando se deu a Revolução de 25 de Abril de 1974, eu tinha 13 anos e encontrava-me no Colégio das Caldas da Saúde a estudar. No entanto, passava praticamente todas as minhas férias em Montalvão, na casa dos meus avós paternos. O meu avô tinha uma loja onde vendia praticamente um pouco de tudo – até petróleo. Alfabetizado, o que na altura contrariava a realidade da maioria da população, foi convidado a desempenhar funções como Regedor. Acumulou, ainda, durante vários anos funções como tesoureiro da Casa do Povo de Montalvão.

A função de Regedor foi recebida, pelo meu avô, com grande sentido de responsabilidade. Na altura, ser Regedor significava ser uma autoridade civil e esta, por sua vez, controlava e garantia a aplicação das Leis e Regulamentos, informava o Município das ocorrências na freguesia e assegurar o cumprimento dos Deveres tendo, por isso, poder para denunciar os habitantes. Esta autoridade era ainda acentuada pelo facto de na freguesia existir um Posto da Guarda Nacional Republicana e da Guarda Fiscal, por se situar numa zona fronteiriça. O meu avô não tinha um espaço físico para cumprir com a função de Regedor. Tanto a sua loja como a sua casa tinham sempre as portas abertas a toda a população.

Lembro-me de inúmeras pessoas se deslocarem até à casa dos meus avós para que o meu avô pudesse ler as cartas, tanto particulares como oficiais, e responder por elas. Durante o período em que o meu avô exerceu esta função, a casa esteve sempre movimentada. No dia em que o meu avô cessou funções como Regedor garantiu à população que a porta da sua casa se encontrava aberta, como até então, para ajudar todos dentro da medida do possível. Penso que o meu avô cumpriu com as expectativas da população no que diz respeito à figura de um Regedor: simpático e respeitado. O bom senso e a benevolência caracterizaram a sua função. “… tinha um estatuto de integridade acima de qualquer um.”, pode ler-se no montalvam.blogspot.com. Mesmo depois da Revolução dos Cravos, o meu avô continuou a receber a simpatia, o respeito e a consideração por parte das suas gentes.

Tal como disse António de Spínola na sua obra País Sem Rumo, “A Revolução de Abril era necessária em 1974. A Revolução de Abril continua a ser necessária hoje”.

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Atualidade

AMIGOS DA NATUREZA DE CABEÇÃO – PROJETO CHAPIM

Publicado

em

Por Manuel Canelas

 

Decorre presentemente mais uma fase de colocação de ninhos artificiais na Mata Nacional, acção promovida pela ANC.

Estes ninhos, construídos pela própria associação a partir de caixas doadas pela Marinha portuguesa, destinam-se a abrigar pequenas aves toqueiras (as que fazem ninho nos tocos das árvores) como o chapim, o rabirruivo ou a carriça, as quais desempenham um papel importante no ecossistema da floresta pois alimentam-se de insetos nocivos e causadores de doenças nas árvores.

Já existem cerca de 200 ninhos destes na Mata colocados pela associação, todos  e a cumprirem a sua missão.

Bem hajam!

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